3 de mar. de 2011

Meia Entrada

1. Quais os cursos permitem concessão de meia entrada?

Segundo a Lei Estadual nº 7844, de 13/05/92 todo aluno regularmente matriculado em estabelecimentos de ensino de primeiro, segundo e terceiro graus (fundamental, médio e superior) paga meia entrada em cinemas, circos, espetáculos teatrais, esportivos, musicais e de lazer em geral.
Ressaltamos que no caso de estudantes que residam no município de São Paulo, a Lei Municipal nº 13.715, de 07/01/04, estendeu o concessão para alunos matriculados em cursos profissionalizantes (básico e técnico), pré-vestibulares e pós-graduação.    
Lembramos que ambas as Leis só abrangem alunos do Estado e da Cidade de São Paulo.
É permitida a reprodução parcial ou total deste material desde que citada a fonte.
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8 de fev. de 2011

Eram assim as coisas na infância...*

Eram assim as coisas na infância: brincava-se na rua, e de tudo: amarelinha, esconde-esconde, pega-pega, boca-de-forno, e até de casinha e de médico. Podíamos sair bem à vontade, rodar todo o bairro e só voltar para casa quando ouvíssemos os berros da nossa mãe chamando-nos para jantar. E todo mundo era igual.

Sonhávamos em ser apenas médicos, advogados, arquitetos (ou engenheiros) e jogadores de futebol - dos bons, frise-se. Ainda podíamos sonhar, sem censura e com liberdade; sem medo do destino e de ser feliz; sem medo de frustrações. Frustrações?! Que era esta palavra pra nós? Só algum termo das proibidas conversas de adultos.

Comíamos chocolate aos montes, sem medo de espinhas... Lutávamos como nossos super-heróis, e sempre queríamos repetir suas vitórias - às vezes, brigávamos de verdade mas logo, logo, ficávamos 'de bem'. Até que estudar era uma boa, 'para ser alguém na vida', como costumávamos ouvir, repetidamente, dos nossos pais. Chatas eram as atividades para se fazer em casa.

Não perdíamos um único Xou da Xuxa e a maior vontade era, de um dia, mandar 'um beijo pra mamãe, pro papai e, especialmente, para você!'. Quem não queria descer do disco voador, agarrado na mão da Rainha dos Baixinhos? E quem perdia um único episódio de Caverna do Dragão, He-Man e coisas afins?

São assim as coisas na vida adulta: não brincamos mais e nem toleramos os brincalhões. Nossos heróis são fracos e bobos; morrem de overdose. Passamos a maior parte o tempo ou na correria, ou trancafiados em nosso mundinho cor-de-rosa, cercados por grades, uma pseudoproteção. Temos medo das ruas. Não temos certeza de quem queremos ser, apenas do que queremos ter. Não sonhamos mais, temos 'o pé no chão'.

Nossos amigos têm cor. Brigamos por pouca coisa e com todo mundo. Xuxa não passa de uma mulher chata e infantil, que não se põe em seu devido lugar. Lemos O Pequeno Príncipe e, no outro dia, nem lembramos mais do que o autor dizia sobre 'cativar'. Corremos muito, e atropelamos os outros. Pedimos desculpas - às vezes - sem olhar nos olhos.

Juramos um amor que só dura uma boa noite de sexo. Deixamos de gostar da vida e do colo da mamãe. Queremos voltar a ser criança e desejar, nunca, querer ser adulto, mesmo sabendo que sendo adulto, jamais deixamos de ser crianças.


*NOTA: RESPEITE A PROPRIEDADE INTELECTUAL.
 
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31 de jan. de 2011

VIVER SEM TI

Eu não vou saber viver sem ti
O mundo não tem razão pra mim
Não me fale adeus
Não vou ouvir
Não vou aceitar o fim

Não me complica
Não faz assim
Também não vai ser fácil pra mim
Ensaiei tanto pra vir aqui
Infelizmente é o fim

Me diz aonde foi que eu errei?
Eu já sei
Tem outro alguém
Tentando atrapalhar o nosso amor

Calma! Senta, não tem ninguém
É pior tente entender
Eu não amo mais você

Para por favor não vá!
Eu não quero te assustar
Mas não dá pra continuar
Sem você
Eu vou rezar por você
Porque sei que vai doer
Mas não dá pra continuar com você

Eu vou chorar
Fazer o que?
Eu vou lutar!
Lutar pra que?!
Acabou.
Não acabou não
Acabou sim
Não acabou não
Eu tô te falando que acabou.

Eu não vou saber viver sem ti...


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O Que Fazer Depois Da Graduação?


Autor: Armando Terribili Filho

Todos sabem da importância em obter um diploma de curso superior, pois além de representar um reconhecimento social, é também condição mínima para a inserção e competição no mercado de trabalho primário. Se nos anos 60 o sonho da família brasileira era a conquista da casa própria e do carro de família, nos anos 70 a conquista do diploma em nível superior virou o alvo de milhões de jovens brasileiros. A partir deste período, como o Estado não conseguia oferecer vagas nas universidades públicas para acompanhar a demanda existente, houve uma verdadeira explosão dos cursos nas instituições particulares, sobretudo no período noturno.


A expansão quantitativa das faculdades e dos cursos noturnos não foi acompanhada da qualidade necessária. Esta situação permeou boa parte das instituições de ensino do país e teve seu reflexo na formação dos nossos estudantes, nos aspectos profissional, social, cultural e ético. É importante destacar todas essas dimensões, pois a grande maioria dos estudantes busca no curso superior, exclusivamente a formação profissional, ou seja, desenvolver habilidades, conhecer técnicas e ferramentas para o exercício de sua profissão. Visão míope, pois o papel do curso superior é desenvolver o ser pensante, crítico, reflexivo e transformador da sociedade em que vive.


Quando o jovem termina o curso de graduação, surge a dúvida. E agora? O que fazer? É importante fazer uma pós-graduação? Um MBA? Ou seria mais adequado um mestrado? Seria oportuno esperar alguns anos para “amadurecer” antes de fazer uma especialização? Infelizmente, as faculdades pouco orientam acerca dos possíveis caminhos a seguir. A propósito, poucos estudantes dos últimos anos de graduação sabem distinguir um curso de extensão de um curso de pós-graduação. Evidentemente que o caminho a ser trilhado pelo jovem depende de seu plano de carreira; entretanto, alguns conceitos são importantes para realização de uma análise e tomada de decisão quanto à escolha do caminho.


Um curso de extensão é destinado para graduados e não-graduados, por isso, não é considerado como uma pós-graduação. Este tipo de curso pode ter qualquer duração (em número de horas), sendo que ao final, o aluno recebe um certificado de conclusão.


Já a pós-graduação é constituída por um ciclo de atividades regulares que visa aprofundar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes na graduação, sendo dividida em lato sensu e stricto sensu. Os cursos de pós-graduação lato sensu são regulados pelo Ministério da Educação (MEC) e têm no mínimo 360 horas de duração, enquadrando-se nesta modalidade os cursos de especialização, aperfeiçoamento e os MBAs (Master Business Administration). Ao término do curso o aluno recebe um certificado de conclusão, após apresentação de monografia. Os processos seletivos para os cursos lato sensu são em geral, efetuados através de análise curricular e entrevistas.


Os cursos de pós-graduação stricto sensu, denominados mestrados e doutorados, são avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Tais cursos objetivam a competência científica, contribuindo para a formação de docentes e pesquisadores. Há também o mestrado profissionalizante que visa a formação de profissionais para o mercado de trabalho, articulando atividades de ensino com aplicações de pesquisas de forma diferenciada. A duração máxima destes cursos varia de programa para programa, porém atualmente, em média um curso de mestrado tem duração de dois anos, e o de doutorado de quatro anos. A pós-graduação stricto sensu forma mestres e doutores, que recebem diploma com a referida titulação acadêmica, após a defesa de dissertação (para o mestrado) ou de tese (para o doutorado), diante de bancas examinadoras formadas por três a sete membros com titulação mínima de doutor.


Os processos seletivos para os cursos de mestrados e doutorados são rigorosos e, em geral, a relação candidato/vaga é muito superior à mesma relação encontrada nos cursos de graduação, havendo exigências quanto à apresentação prévia de projetos de pesquisa, fluência em línguas estrangeiras, realização de provas específicas, avaliação de currículo pessoal, entrevistas, disponibilização mínima de tempo para a realização de estudos e pesquisas. Embora algumas instituições permitam que um estudante se candidate a um curso de doutorado mesmo sem ter o título de mestre, isto não é comum, pois o nível de exigência para esta situação é, em geral, muito elevado.


A primeira coisa que o jovem deve pensar no processo decisório é descobrir se quer ter uma especialização na sua área de conhecimento ou se quer buscar conhecimento complementar à sua área. Por exemplo, um curso de administração de empresas é rico e amplo, pois aborda disciplinas na área de ciências humanas, finanças, tecnologia, direito, marketing entre outras. Neste caso, é oportuno que o jovem busque uma especialização naquilo que tenha maior interesse. Por outro lado, um estudante de odontologia pode fazer uma especialização, mas também pode buscar uma complementação de conhecimentos na área de gestão de negócios, afinal, seu consultório tem manutenção da infra-estrutura, funcionários, clientes, fornecedores, estoque de materiais, contas a pagar, contas a receber, etc., que devem ser geridos adequadamente.


Para sua tomada de decisão, algumas recomendações: (1) esqueça que para fazer um curso após a graduação você deve esperar para ganhar experiência profissional – isto é um paradigma que precisa ser mudado. Você vai estudar a vida toda, buscando complementação de conhecimento, atualizações e networking. Quanto antes começar, melhor preparado estará. (2) não há limite de idade para se reencontrar com os livros – outro paradigma a ser quebrado; esqueça o termo “reciclagem”, pense em “atualização ou educação continuada”; (3) o curso escolhido deve estar alinhado com seus objetivos, interesses e plano de carreira; (4) antes de se inscrever em um processo seletivo, busque opiniões de pessoas que fizeram o curso, pesquise o conteúdo programático e sempre que possível, faça uma entrevista com o coordenador do curso para entender a proposta pedagógica e validar se vai ao encontro de seus anseios; (5) verifique se o curso é totalmente presencial ou se há uma porção na modalidade “a distância”; e neste caso, se vai ao encontro de suas expectativas; (6) não se esqueça da importância da língua inglesa – que em muitas profissões é pré-requisito para seu crescimento e desenvolvimento; (7) em algumas áreas, como Tecnologia da Informação, as certificações são distintivos altamente valorizados e reconhecidos no mercado.


Qualquer que seja o curso escolhido, lembre-se que seu sucesso depende de você! De sua determinação, de sua capacidade de realizar pesquisas, de relacionar-se com os outros, de realização (efetuar entregas) no prazo e com alto padrão de qualidade. Estude sempre, invista em você, no seu crescimento pessoal e profissional.


http://www.artigonal.com/carreira-artigos/o-que-fazer-depois-da-graduacao-410435.html

Perfil do Autor

Armando Terribili Filho, PMP. Doutor em educação pela UNESP e mestre em Administração de Empresas pela FECAP. Diretor de projetos da Unisys Brasil em São Paulo, professor da Faculdade de Administração, da Faculdade de Computação e Informática e da pós-graduação da FAAP em cursos de Gestão de Projetos. Atua também na pós-graduação da UNINOVE em curso de formação de professores para o ensino superior. Detém a certificação PMP do PMI (Project Management Institute).
   
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