19 de mai. de 2008

Começando o dia...

O homem acordou pela manhã e recordou-se de uma recomendação que tinha lido num livro de mensagens.
A recomendação era a seguinte: comece o dia na luz da oração.
O amor de Deus nunca falha;
Então iniciou sua oração dizendo: senhor, hoje, até o momento, me comportei bem.
Não fofoquei.
Não me zanguei.
Não fui ganancioso, mal-humorado, precipitado ou egoísta.
Estou realmente satisfeito com isso, mas em poucos minutos, senhor, vou me levantar, e daí em diante, provavelmente vou precisar de muito mais ajuda.
Obrigado.
Assim deve ser a nossa prece.
Um diálogo franco com a divindade, expondo a intimidade da própria alma. Não há necessidade de longas frases, nem de palavras ensaiadas.
É o que a alma sente e deixa transbordar.
Um pedido simples, mas profundo.
Um pedido de quem reconhece que a necessidade maior reside em si mesmo, nas suas deficiências morais.
Um exame de consciência e um pedido de socorro.
A resposta é exatamente a fortaleza para vencer, gradativamente as dificuldades íntimas e ir vivendo melhor a cada dia, conquistando a paz. Quem se devota ao trabalho, sem se ficar observando os defeitos alheios e muito menos comentando-os, semeia-se tranqüilidade no ambiente profissional.
Não se envolvendo nas teias do nervosismo, da inquietação, os problemas vão sendo solucionados um a um, na medida em que surjam.
Sem desejar possuir em demasia, usufruindo todos os prazeres que os bens terrenos oferecem, o homem se entrega às lutas do cotidiano, sereno e confiante.
Não se permitindo o mau-humor por coisa nenhuma, seja por um contratempo no trânsito, um defeito mecânico no carro, um funcionário que não atende aos deveres.
Desta forma a criatura distribui serenidade onde se encontra.
Sem precipitação, ouve o seu semelhante até o fim, antes de dar respostas que nem sempre atendem ao que o outro deseja.
Deixando de lado o egoísmo, o homem se sente feliz em compartilhar o que possui e se torna uma pessoa amiga e prestativa.
Compartilhar coisas pequenas, simples, como oferecer uma carona a um vizinho, emprestar um livro, indicar uma boa leitura.
Compartilhar o que detenhamos inclui os valores intrínsecos do ser, que tem a ver com a vida e os seus objetivos.
Portanto, compartilhe a sua certeza da existência de Deus, da imortalidade da alma com aqueles que se debatem no mundo, sem fé, sem rumo, sem objetivos.
E guarde a certeza de que, se você roga a Deus que o auxilie, ele estará com você, auxiliando-o nessas pequenas grandes auto-conquistas diárias, que somente redundarão em felicidade para você mesmo.
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